DEUS EXISTE? PARTE I
Sabemos que sim. Deus existe, aliás, se Ele não existisse nós não estaríamos aqui. No entanto, este blog trás nesta e em outras edições trechos de reportagens, entrevistas ou documentários que enaltecem este fato e mostra que o lado científico da questão tambem aponta para o óbvio aos que tem Fé neste Deus. A ciência começa a se curvar diante da certeza da existência de um Deus único, soberano e real.
Abaixo trechos de reportagem da Revista Super interessante. Edição 160.
Deus existe?Há 100 anos, a ciência tinha certeza de que descobriria sozinha os mistérios do universo. Hoje, ela busca na religião respostas para grandes questões.
Existe uma luz no fim do túnel? Eu sinceramente espero que sim. Afinal, faz várias semanas - meses talvez - que estou perdido nesse labirinto escuro.
Eu não sei o que fiz para merecer tamanho castigo. De todos os trabalhos que poderiam me dar nesta vida de jornalista, não deve ter abacaxi mais cascudo que esse: uma reportagem sobre Deus... e justo numa revista científica!
Mecânica quântica e matemática do caos a gente até entende - com a ajuda de um bom professor, claro. Deus é outra história. É o infinito imponderável: aquilo que não dá para se pensar nem imaginar. É o infinito inefável: aquilo que não dá para se falar. Ou pelo menos essa é a maneira mais segura de abordar - e encerrar - o assunto sem cair no ridículo nem ofender ninguém.
Mas são os próprios cientistas que não param de falar em Deus. Os últimos dez anos em especial viram nascer um novo filão literário dedicado a discutir o Divino - aquele mesmo, um Criador Onipotente e Onisciente! - à luz da física e da matemática, da química e da biologia.
O culpado, ao que tudo indica, é o físico inglês Stephen Hawking, ocupante da cadeira que foi de Isaac Newton na ultra-prestigiosa Universidade de Cambridge e um dos principais teóricos dos buracos negros com mais de dez milhões de cópias de um tratado de cosmologia e astrofísica vendidas, deixando no ar, bem no parágrafo final, uma sedutora insinuação de casamento entre ciência e religião: Outro cientista inglês do alto escalão, o físico Paul Davies, que escreveu o livro a A Mente de Deus (1992) resumiu em uma entrevista: "Acredito que as leis da natureza são engenhosas e criativas, facilitando o desenvolvimento da riqueza e da diversidade na natureza. A vida é apenas um aspecto disso. A consciência é outro. Um ateu pode aceitar essas leis como um fato bruto, mas para mim elas sugerem algo mais profundo e intencional."
Outro ativo físico John Polkinghorne, depois de 25 anos de carreira acadêmica brilhante - largou tudo para se ordenar pastor anglicano e escrever seus livros de "cristianismo quântico". É dito na reportagem que: “Alguma transformação radical deve ter ocorrido para que a crença em Deus, assunto que havia se tornado tabu em laboratórios e universidades renascesse com tanta força” A reportagem também mostra que o americano Allan Sandage - um dos astrônomos mais respeitados mundialmente, hoje com 74 anos - considerava-se ateu com todas as letras, até os 50 anos. Sua conversão ao cristianismo veio de repente, provocada pelo "simples desespero de não conseguir responder só com a razão perguntas como 'por que existe algo ao invés de nada?'."
"Foi o meu trabalho que me levou à conclusão de que o mundo é muito mais complicado do que pode ser explicado pela ciência. Só através do sobrenatural consigo entender o mistério da existência", afirma ele. "A ciência torna explícita a incrível ordem natural, as interconexões em vários níveis entre as leis da física e as reações químicas encontradas nos processos biológicos da vida. Por que será que os elétrons têm todos a mesma carga e a mesma massa? A ciência só pode responder questões bem específicas, do tipo 'o que?', 'quando?' e 'como?'. O seu método de investigação, por mais poderoso que seja, não pode responder ao 'por que?'."
Enxergar Deus na inteligência com que a natureza se organiza - manifesta através de leis matemáticas - não é só a porta de entrada da religião para contemporâneos como Sandage e John Polkinghorne, como uma tradição que vem desde a própria a raiz do conhecimento científico. Nem o ateísmo confesso de Bertrand Russell - lógico, matemático e filósofo reconhecido como um dos pensadores mais brilhantes do século XX - o impediu de valorizar essa linha peculiar de devoção: "A combinação de matemática e teologia, que começou com Pitágoras, caracterizou a a filosofia religiosa na Grécia Antiga, na Idade Média e chegou à modernidade com Kant. Tanto em Platão como em Santo Agostinho, São Tomás de Aquino, Descartes, Spinoza e Leibniz há essa ligação íntima entre religião e razão, entre aspiração moral e admiração lógica do que é atemporal."
ja.lemos@abril.com.br
Em breve a continuação. DEUS EXISTE. PARTE II
"Foi o meu trabalho que me levou à conclusão de que o mundo é muito mais complicado do que pode ser explicado pela ciência. Só através do sobrenatural consigo entender o mistério da existência", afirma ele. "A ciência torna explícita a incrível ordem natural, as interconexões em vários níveis entre as leis da física e as reações químicas encontradas nos processos biológicos da vida. Por que será que os elétrons têm todos a mesma carga e a mesma massa? A ciência só pode responder questões bem específicas, do tipo 'o que?', 'quando?' e 'como?'. O seu método de investigação, por mais poderoso que seja, não pode responder ao 'por que?'."
Enxergar Deus na inteligência com que a natureza se organiza - manifesta através de leis matemáticas - não é só a porta de entrada da religião para contemporâneos como Sandage e John Polkinghorne, como uma tradição que vem desde a própria a raiz do conhecimento científico. Nem o ateísmo confesso de Bertrand Russell - lógico, matemático e filósofo reconhecido como um dos pensadores mais brilhantes do século XX - o impediu de valorizar essa linha peculiar de devoção: "A combinação de matemática e teologia, que começou com Pitágoras, caracterizou a a filosofia religiosa na Grécia Antiga, na Idade Média e chegou à modernidade com Kant. Tanto em Platão como em Santo Agostinho, São Tomás de Aquino, Descartes, Spinoza e Leibniz há essa ligação íntima entre religião e razão, entre aspiração moral e admiração lógica do que é atemporal."
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